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desenvolvedor
A biblioteca shellunity utiliza as seguintes variáveis globais:
- NUMBER_OF_TESTS_UNITY, armazena o número total de testes realizados.
- NUMBER_OF_FAILURES_UNITY, armazena o número total de testes que falharam.
- NUMBER_OF_IGNORED_UNITY, armazena o número total de testes ignorados
- FINISHED_ALL_TESTS_UNITY, variável de controle para indicar se os testes foram finalizados. Seu valor é igual a zero se ainda faltar testes para realizar.
- TEST_IGNORE_UNITY, configura a função TEST_UNITY para ignorar todos os testes se estiver definida como 1, ou para realizar todos os testes se estiver definida como 0.
Esta é a principal função da biblioteca shellunity e que manipula as variáveis globais com os contadores dos testes realizados, que falharam e os ignorados. A cada chamada a esta função, o número total de testes em $NUMBER_OF_TESTS_UNITY é incrementado uma unidade. Se a variável $TEST_IGNORE_UNITY estiver configurada igual a 1, o teste é ignorado e a função incrementa o número de testes ignorados em $NUMBER_OF_IGNORED_UNITY e retorna. Esta lógica é implementada nas linhas a seguir:
NUMBER_OF_TESTS_UNITY=$((NUMBER_OF_TESTS_UNITY+1))
[ "$TEST_IGNORE_UNITY" == "1" ] && {
NUMBER_OF_IGNORED_UNITY=$((NUMBER_OF_IGNORED_UNITY+1))
echo -e "$0:$2:$3:\033[43mIGNORED\033[m"
return
}
O resultado esperado deste trecho é como no exemplo a seguir:
./test_example.sh:38:TEST_PASS:IGNORED
O restante do código da função TEST_UNITY está condicionado pela variável TEST_IGNORE_UNITY ser igual a 0, pois caso contrário a função irá retornar na condicional apresentada acima. O restante da função está condicionado pela variável FINISHED_ALL_TESTS_UNITY que é igual a 0 se todos os testes da suíte de testes ainda não foram realizados. Assim, a função exibe o nome do programa principal da suíte de testes, o número da linha onde o teste foi chamado e o tipo de teste armazenados em $0, $2 e $3, respectivamente, como a seguir:
if [ "$FINISHED_ALL_TESTS_UNITY" == "0" ]
then
echo -n "$0:$2:$3:"
fi
O resultado esperado deste trecho de código é o seguinte:
./test_example.sh:49:TEST_ASSERT_EQUAL_STRING:
./test_example.sh:33:TEST_ASSERT_EQUAL_STRING:
Por fim, a função exibe PASS ou FAIL após as informações exibidas acima, indicando se o teste passou ou não, a depender da variável $1 passada à função TEST_UNITY. Se $1 foi passada com um valor diferente de zero, oque indica que o teste falhou, TEST_UNITY incrementa o valor da variável global $NUMBER_OF_FAILURES_UNITY em uma unidade antes de exibir FAIL na tela do terminal.
if [ "$1" == "0" ]
then
echo -e "\033[42mPASS\033[m"
else
NUMBER_OF_FAILURES_UNITY=$((NUMBER_OF_FAILURES_UNITY+1))
echo -e "\033[41mFAIL\033[m"
fi
O resultado completo é apresentado a seguir:
./test_example.sh:49:TEST_ASSERT_EQUAL_STRING:FAIL
./test_example.sh:33:TEST_ASSERT_EQUAL_STRING:PASS
Esta função é chamada ao final da execução da suíte de testes, como estabelecido utilizando o comando trap a seguir:
trap RESULT_UNITY exit
O objetivo da função RESULT_UNITY é exibir a contagem final dos casos de testes, apresentando o total dos testes realizados, os testes que falharam (se houver falha em algum teste) e o número de testes ignorados. Para tanto, a função utiliza os valores armazenados nas variáveis globais $NUMBER_OF_TESTS_UNITY, $NUMBER_OF_FAILURES_UNITY, e $NUMBER_OF_IGNORED_UNITY. O resultado esperado a seguir:
-----------------------
16 Tests 7 Failures 2 Ignored
FAIL
As duas últimas linhas da função RESULT_UNITY, apresentadas a seguir, servem para verificar se todos os testes passaram ou se algum teste falhou, fazer a chamada à função TEST_UNITY para imprimir FAIL ou SUCCES na tela e encerrar com o status de execução 0 ou 1, respectivamente. Basta que um dos testes falhe para o status de execução retornado ser 1.
[ "$NUMBER_OF_FAILURES_UNITY" -eq "0" ] && TEST_UNITY 0 && exit 0
TEST_UNITY 1 && exit 1
A função TEST_IGNORE é utilizada para ignorar um bloco de testes. Esta funciona por meio de uma chave "on/off" recebida através do parâmetro $1 que altera a variável global TEST_IGNORE_UNITY. Quando a variável TEST_IGNORE_UNITY é igual a 1 os testes são ignorados pela função principal TEST_UNITY, quando esta variável é igual a 0 os testes são realizados e considerados pela função TEST_UNITY. A utilização da função TEST_IGNORE ocorre como no exemplo de uso a seguir:
TEST_IGNORE on # Ligar a chave para ignorar testes
TEST_ASSERT_TRUE "2==2" #... testes ignorado
TEST_ASSERT_FALSE "2==3" #... teste ignorado
TEST_ASSERT_FALSE "3==3" #... teste ignorado
TEST_IGNORE off # Desligar a chave para ignorar testes
# Os testes a seguir serão realizados
TEST_ASSERT_TRUE "2==2" #... testes realizado
TEST_ASSERT_FALSE "3==3" #... teste realizado
Esta manipulação da variável global TEST_IGNORE_UNITY ocorre dentro de um bloco if simples a depender do parâmetro $1 passado a função TEST_IGNORE_UNITY.
TEST_IGNORE(){
if [ "$1" == "on" ]
then
TEST_IGNORE_UNITY="1"
elif [ "$1" == "off" ]
then
TEST_IGNORE_UNITY="0"
fi
}
Esta função exibe uma mensagem na tela do terminal durante os testes. Basta chamar a função e passar a mensagem a ser exibida. Como não há chamada à função TEST_UNITY, nenhum teste é contabilizado quando esta função é chamada. A saída esperada segue abaixo:
./test_example.sh:24:INFO: Mensagem qualquer
Esta função faz o teste falhar quando chamada. Para tanto, ela chama TEST_UNITY internamente passando o status 1 (teste falhou) como variável $1. A função TEST_FAIL a seguir:
TEST_FAIL(){
TEST_UNITY 1 "$BASH_LINENO" "$FUNCNAME"
}
Esta função faz o teste falhar semelhante a função TEST_FAIL, mas antes exibe uma mensagem de falha passada pelo usuário.
Esta função faz o teste passar quando chamada. Para tanto, ela chama TEST_UNITY internamente passando o status 0 (teste passou) como variável $1. A função TEST_PASS a seguir:
TEST_PASS(){
TEST_UNITY 0 "$BASH_LINENO" "$FUNCNAME"
}
Esta função faz o teste passar semelhante a função TEST_PASS, mas antes exibe uma mensagem passada pelo usuário.
Esta função serve para verificar igualdade entre dois números recebidos através de $1 e $2. Internamente, esta comparação é realizada com a calculadora bc e retornada para a variável $CONDITION como 1 se os números são iguais e 0 se são diferentes. Daí basta chamar a função TEST_UNITY com o status de execução 0 se $CONDITION é 1 e 1 se $CONDITION é 0.
Esta função serve para verificar desigualdade entre dois números recebidos através de $1 e $2. Esta função funciona da mesma forma que a função TEST_ASSERT_EQUAL, porém a condição de verificação é a diferença '!=' e não a igualdade '==' entre os dois números passados. Daí basta chamar a função TEST_UNITY com o status de execução 0 se $CONDITION é 1 (Os números são diferentes) e 1 se $CONDITION é 0 (os números são iguais).
Esta função funciona de modo semelhante a TEST_ASSERT_EQUAL, porém a condicional é passada diretamente através de $1.
Esta função funciona de modo semelhante a TEST_ASSERT_NOT_EQUAL, porém a condicional é passada diretamente através de $1.
A verificação de strings é trivial em shell, basta utilizar a seguinte condicional:
[ "$1" == "$2" ]
E daí retornar o status para a função TEST_UNITY, 0 se forem iguais e 1 se forem diferentes.
Verifica se o arquivo existe utilizando a seguinte condicional:
[ -f "$1" ]
E daí retorna o status para a função TEST_UNITY, 0 se o arquivo existir e 1 se o arquivo não existir.
Esta asserção verifica se o diretório existe utilizando a seguinte condicional do shell:
[ -d "$1" ]
E daí retorna o status para a função TEST_UNITY, 0 se o diretório existir e 1 se o diretório não existir.
Esta asserção serve para verificar se o arquivo possui permissão de execução a partir da seguinte condicional do shell:
[ -x "$1" ]
E daí retorna o status para a função TEST_UNITY, 0 se o arquivo tiver permissão de execução e 1 se o arquivo não tiver permissão de execução.
Esta asserção serve para verificar se o arquivo possui permissão de escrita a partir da seguinte condicional do shell:
[ -w "$1" ]
E daí retorna o status para a função TEST_UNITY, 0 se o arquivo tiver permissão de escrita e 1 se o arquivo não tiver permissão de escrita.
Esta asserção serve para verificar se o arquivo possui permissão de leitura a partir da seguinte condicional do shell:
[ -r "$1" ]
E daí retorna o status para a função TEST_UNITY, 0 se o arquivo tiver permissão de leitura e 1 se o arquivo não tiver permissão de leitura.
Esta asserção verifica se a stream de dados passada é um terminal a partir da seguinte condicional do shell:
[ -t "$1" ]
E daí retorna o status para a função TEST_UNITY, 0 se a stream de dados for um terminal e 1 se a stream de dados não for um terminal.
Esta asserção verifica se o primeiro arquivo $1 é mais novo que o segundo arquivo $2 utilizando a seguinte condicional do shell:
[ "$1" -nt "$2" ]
E daí retorna o status para a função TEST_UNITY, 0 se o primeiro arquivo for mais novo que o segundo e 1 se o primeiro arquivo não for mais novo que o segundo.
Esta asserção verifica se o primeiro arquivo $1 é mais velho que o segundo arquivo $2 utilizando a seguinte condicional do shell:
[ "$1" -ot "$2" ]
E daí retorna o status para a função TEST_UNITY, 0 se o primeiro arquivo for mais velho que o segundo e 1 se o primeiro arquivo não for mais velho que o segundo.
Esta asserção verifica se o primeiro arquivo $1 é o mesmo arquivo $2 passado utilizando a seguinte condicional do shell (útil para verificar se $2 é um hardlink para $1 e vice-versa):
[ "$1" -ef "$2" ]
E daí retorna o status para a função TEST_UNITY, 0 se o primeiro arquivo $1 for o mesmo arquivo em $2 e 1 se o primeiro arquivo $1 não for o mesmo arquivo em $2.
Esta asserção verifica se o arquivo passado está vazio utilizando a seguinte condicional do shell:
[ ! -s "$1" ]
E daí retorna o status para a função TEST_UNITY, 0 se o arquivo está vazio e 1 se o arquivo não está vazio.
Rodolfo Dirack - @dirack – rodolfo_profissional@hotmail.com
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