A proposta de uso do CRP pode dquirir metas e estratégias mais bem delineadas no contexto do suporte à transição dos endereços baseados em CEP para outras iniciativas. As duas mais importantes vêm do contexo de revisão e novos padrões propostos pelo governo.
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Identificador de lotes do SINTER. Iniciativa interinstitucional apoiada e coordenada principalmente pela Secretaria da Fazenda. Teve origem com a publicação, em maio de 2016, do Decreto nº 8.764 e institui o Sistema Nacional de Gestão de Informações Territoriais.
Tem como objeto o polígono do lote e a sua identificação única no espaço e no tempo.
Para a Secretaria da Fazenda representa um recurso poderoso para interoperabilidade e apoio ao combate à sonegação e à lavagem de dinheiro. -
Código de endereço rural do PAR-ID, o sistema de endereçamento que pode ser ventualmente expandido para endereçamento urbano e suplantar o CEP.
Tem como objeto o ponto de acesso à propriedade rural (porteira) no presente.
Sua meta é garantir acesso aos serviços públicos tais como ambulâncias, polícia, etc. bem como ajudar o morador rural a designar pontos de entrega e estabelecer digitalmente roteiros de entregas no espaço rural.
Uma das principais críticas aos códigos de roteramento postal é que estão deixando de ser relevantes: vem sendo sucateados pelos mapas online, aplicativos de cache off-line, etc. que rodam num smartphone ou tablet de $US200. As roteirizações inteligêntes dispensam totalmente os "códigos mágicos" que supostamente ajudariam na roterização. Estabelecendo visualmente no código o estado e a cidade, e ter um código de verificação embrulhando todo o conjunto, é mais importante do que essa tentativa de ajuda.
Mesmo códigos modernos como o ERICODE (ver eircode.ie ou wikipdia) não se justificam, e acabam sendo mais o retrato de um certo oportunismo coorporativo, do que o compromisso com a universalização do endereçamento.
Identificadores transparentes e compromisso com padrões e protocolos abertos, são prioridade.